Petrobras e ABDI fazem convênio de R$ 4 milhões

  • 31/01/2014

Um convênio firmado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Petrobras vai apoiar o fortalecimento da governança de arranjos produtivos locais (APLs) da cadeia de petróleo, gás e naval. O objetivo é consolidar os esforços de cooperação institucional entre governos, empresas e organizações voltadas para o ensino, capacitação e desenvolvimento tecnológico. O convênio também visa desenvolver a cadeia de fornecedores e contribuir para a formulação de projetos considerados estruturantes para a competitividade em cada um dos territórios impactados pelos grandes investimentos ao longo da cadeia de petróleo.

Para a realização das ações previstas, a Petrobras entrará com aporte financeiro de R$ 4 milhões, que será executado pela ABDI em dois anos. Os recursos serão aplicados em consultorias para apoiar a estruturação do sistema de governança de cinco APLs – nos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul –, desenvolver planos de negócios para 30 empresas de porte médio e médio-grande e para fortalecer a cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas locais.

“O convênio cria oportunidades para aproveitarmos os investimentos previstos para o setor, que requer um grande volume de compras. Entre elas, está o desenvolvimento da cadeia de suprimento de materiais e serviços, incluindo fornecedores locais qualificados”, afirma o diretor da ABDI, Otávio Camargo. “A parceria com a Petrobras está alinhada com a missão da ABDI, que busca desenvolver ações estratégicas para a política industrial, promovendo o investimento produtivo, o emprego, a inovação e a competitividade”, completa o coordenador da área de Energia da Agência, Jorge Boeira.

A expectativa com a iniciativa é ampliar, a preços competitivos, a capacidade de oferta da indústria brasileira às demandas da Petrobras e sua cadeia de fornecedores, em especial dos estaleiros, EPCistas, produtores de pacotes e módulos para sondas e plataformas, sistemistas e fabricantes de grandes equipamentos.

 

Fonte: Monitor Mercantil