A Petrobras atingiu a marca de 1 bilhão de barris de petróleo produzidos no pré-sal. Essa produção acumulada ocorre seis anos após a entrada do primeiro sistema de produção na Bacia de Santos, no campo de Lula, e dez anos após a primeira descoberta em 2006.
De acordo com a companhia, esse desempenho é ímpar na história mundial da produção offshore de petróleo. Comparando com outras importantes áreas petrolíferas do mundo, na porção americana do Golfo do México, esse patamar foi atingido 14 anos após o início da produção comercial e, no Mar do Norte, em oito anos. No Brasil, esse mesmo patamar só foi atingido na Bacia de Campos depois de 15 anos de produção comercial.
Para celebrar o resultado obtido, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a diretora executiva de Exploração e Produção, Solange Guedes, e o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Roberto Moro, embarcaram no FPSO ( sigla em inglês para Plataforma de Perfuração e Produção, Armazenamento e Transferência) Cidade de Itaguaí, instalado na área de Iracema Norte, no pré-sal da Bacia de Santos, para participar de uma solenidade em comemoração à marca. Eles homenagearam alguns dos pioneiros da descoberta e do desenvolvimento do pré-sal, em reconhecimento à contribuição dos colaboradores que tornaram esse resultado possível.
“Estamos vivendo um momento de virada e não temos dúvida da nossa imensa capacidade de realização. Estou muito emocionado diante da grandeza do que está acontecendo aqui hoje”, disse Parente.
A diretora executiva de Exploração e Produção, disse que chegar ao 1 bilhão de barris em apenas seis anos em águas ultraprofundas é uma realização ímpar. “Não é qualquer companhia que pode contar essa história”.
A estatal informou que a produção de petróleo do pré-sal é muito importante para a recuperação financeira da companhia. É uma produção em grande escala de um petróleo de ótima qualidade para o refino e com custo de extração inferior a US$ 8/barril. Hoje, com a contribuição de 11 sistemas, nove na Bacia de Santos e dois na Bacia de Campos, o pré-sal representa quase 50% da produção operada pela Petrobras e por cerca de 35% da produção própria da companhia. Entre 2017 e 2021, 16 novos grandes sistemas de produção entrarão em operação no pré-sal.