Ação do SINAVAL no Conteúdo Local.
Setor naval pressiona pela construção da P-84 e P-85 no Brasil
A revisão das regras de licitação das plataformas P-84 e P85, a fim de que as unidades possam ser parcialmente construídas no Brasil, é uma das propostas do manifesto lançado nesta segunda-feira, em Niterói (RJ), pelo Fórum em Defesa da Indústria Naval e Offshore do Rio de Janeiro, pela Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Indústria Naval e pela Frente Parlamentar Estadual de Acompanhamento do Pólo Gaslub. Leia mais
Aumento de conteúdo local em plataforma geraria quase 160 mil empregos
Petrobras deve retomar encomendas movimentando indústria e serviços no Brasil. Leia mais
P-67 segue para Bacia de Santos, após 4 meses para solução de pendências
Quase quatro meses depois de sua chegada, a plataforma P-67 seguiu, no último domingo (4), para a Bacia de Santos. Técnicos dizem que o tempo entre a chegada de uma plataforma e início da instalação costuma ser, em média, de 20 dias. A Portos e Navios apurou que a plataforma chegou com problemas no flare e no sistema de ancoragem. Considerando 150 mil barris por dia que deixaram de ser produzidos no período, as perdas são estimadas em mais de 300 milhões de dólares.
Indústria critica leilões reversos em bonificação de conteúdo local
Para empresas do setor, leilões tornam complexa a operacionalização do sistema
A audiência pública para debater a proposta de criação do mecanismo de bonificação de conteúdo local, realizada na terça-feira (6/11) em Brasília, terminou com críticas dos participantes em relação à instituição de leilões reversos para classificar os projetos que serão bonificados.
O entendimento é que a realização desses leilões é ruim para a indústria como um todo. Isso porque eles aumentam a burocracia e complexidade do sistema.
Também foi criticado o prazo de um ano após o lançamento do edital para aprovação dos projetos.
Além disso, 12 instituições ligadas ao setor petróleo assinaram uma carta endereçada aos membros do Pedefor criticando não só o mecanismo de leilão, como também outros pontos da proposta.
Abimaq chama consórcios e tenta viabilizar 40% de conteúdo local para corvetas
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) pretende convocar representantes dos quatro consórcios proponentes da short list da Marinha que disputam a construção de quatro corvetas classe Tamandaré. O objetivo dos fornecedores é conhecer melhor as demandas de cada consórcio, além de apresentar os potenciais de fornecimento da indústria local. A associação considera possível atingir um percentual de 40% de conteúdo nacional nesses projetos.
Rio perde 30 mil postos de trabalho em 4 anos
Desde o início da crise do setor, há quatro anos, a indústria naval perdeu 67% dos empregos, indo de 82.472 postos de trabalho em dezembro de 2014 para 26.944 posições em junho deste ano. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), que credita o cenário adverso a uma série de fatores, como as crises do setor de petróleo e da Petrobras, a Lava-Jato e a política de redução do conteúdo local.
Conteúdo local pode estimular demanda
A indústria naval tem uma grande expectativa, que poderia ajudá-la a sobreviver na próxima década: as modificações na exigência de conteúdo local para as encomendas de embarcações nas novas licitações de petróleo, com a inclusão da fabricação de cascos de navios em uma categoria separada.
TACs para conteúdo local aguardam TCU
A diretoria da ANP retirou de pauta a consulta prévia relativa aos termos de ajustamento de conduta (TACs) de conteúdo local para projetos de exploração ou desenvolvimento da produção com fases já encerradas ou devolvidos.
Conteúdo local volta ao centro do debate da construção naval
A flexibilização da política de conteúdo local voltou a polarizar o setor de óleo e gás. Em meio à forte adesão das petroleiras às novas regras que permitem a redução dos percentuais de nacionalização, os estaleiros alertam para a falta de perspectivas de grandes contratações e prometem uma série de medidas judiciais e administrativas para reverteras mudanças das regras. A Agência Nacional de Petróleo (ANP), por sua vez, prega a busca de um consenso para garantir a competitividade do setor petrolífero como um todo.
Estaleiros defendem o conteúdo nacional
Em meio à grande adesão das companhias de petróleo que atuam no Brasil às novas regras que permitem a redução dos percentuais de nacionalização dos equipamentos em seus projetos, os estaleiros alertam para a falta de perspectivas de grandes contratações e prometem uma série de medidas judiciais e administrativas para reverter as mudanças.