Mercado desafiador
Pandemia freia recuperação por fornecedores de propulsão, que apostam em reparo, upgrade e hibridização
Pandemia freia recuperação por fornecedores de propulsão, que apostam em reparo, upgrade e hibridização
O Brasil quer entrar na corrida mundial para a produção de navios autônomos, geridos por inteligência artificial. A mudança de rota na indústria nacional será possível com a criação de um cluster que envolve empresas e entidades. Santa Catarina terá papel de destaque no desenvolvimento dessa nova tecnologia.
Na abertura do 28º congresso internacional da entidade, Luis de Mattos, destacou que atividade de O&G segue com alta volatilidade, com quedas na demanda mundial e no preço do barril, gerando maior cautela dos investidores.
O Atobá é perfeito para fazer o monitoramento dessas zonas petrolíferas no mar. Ele possui alcance para essa finalidade. Inclusive, poderia ter uma estação de controle [do drone] em uma plataforma. Então, ele é perfeito para controle da nossa faixa oceânica
O USV "Tupan" (USV – Unmanned Surface Vehicle) é a primeira embarcação multipropósito não-tripulada projetada e construída inteiramente em território brasileiro e com tecnologia própria. Essa embarcação inovadora insere o Brasil no restrito grupo de países que desenvolveram e dominam o mercado de USVs.
A Nuclep concluiu este mês mais uma importante etapa na modernização de seu parque fabril. O torno vertical com mesa de 7.500 mm de diâmetro suporta peças com até 500 ton. e tem capacidade de usinar o diâmetro máximo de 16.000mm e altura de 10.500mm.
Segundo o comunicado, serão desenvolvidos conjuntamente planos de navios inteligentes e tecnologias que não agridem o meio ambiente, incluindo navios de gás natural liquefeito (GNL) e novos sistemas de navegação por satélite, embarcações prontas para uso polar e outros equipamentos marítimos sofisticados.
Valorizar talentos, identificar e divulgar competências, com o objetivo de desenvolver conteúdo local, são algumas das metas do Cluster Tecnológico Naval, apresentadas na “Websérie Óleo, Gás e Naval”, da Firjan. O encontro foi mediado por Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação, que enfatizou as premiações internacionais recebidas por profissionais atuantes no Brasil e que precisam ser reconhecidos também no país.
Os avanços da impressão 3D são inegáveis para o setor naval, as vantagens são o uso de menor quantidade de material, pois não há necessidade de retirada de material para acabamento, possibilidade de fabricação de peças mais complexas, possibilidade de mudança rápida no design da peça, redução da quantidade de resíduos, possibilidade de impressão da peça nas imediações do local em que será utilizada, reduzindo custos com transporte, menor quantidade de espaço utilizado em estaleiros com estoque de peças, além de economia com gastos e com armazenamento.
Considerando o cenário atual brasileiro com o potencial destes dois mercados é que a Universidade Federal Fluminense – Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda – criou o curso de qualificação de curta duração intitulado “Descomissionamento offshore e reciclagem de navios,” com carga horária de 40 horas