Indústria naval encaminha pleito de conteúdo local ao TCU
O Sinaval entregará ao TCU nesta quarta-feira (20/6) documentação para ser anexada ao pleito de mudança nas regras de conteúdo local das futuras rodadas da ANP.
O Sinaval entregará ao TCU nesta quarta-feira (20/6) documentação para ser anexada ao pleito de mudança nas regras de conteúdo local das futuras rodadas da ANP.
Sinaval defende adoção do patamar de 40% adotado na regulamentação do waiver nas próximas rodadas de licitação
A Lidera Consultoria, especialista em estratégia e gestão multissetorial, conquista um novo projeto, desta vez junto ao Fórum Náutico Paulista, que tem como objetivo principal fomentar a indústria náutica do estado.
O SINAVAL recebeu em sua sede no dia 11 de agosto o Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis-ANP, Dr. Décio Oddone, acompanhado da Coordenadora de Conteúdo Local, Dra. Daniela Corrêa, do Procurador-Geral da Agência, Dr. Evandro Caldas, e do Assessor da Diretoria Dr. André Regra. O Presidente do SINAVAL, Dr. Ariovaldo Rocha, fez as honras da casa, em companhia dos Diretores do SINAVAL Drs. Agostinho Serafim Junior, Fernando Barbosa e Alceu Souza e de Diretores de empresas associadas à Entidade de Classe, além da equipe de trabalho do SINAVAL e assessores. No encontro, que transcorreu em clima de cordialidade e gentileza por parte de ambas as instituições, foram debatidos assuntos de interesse comum à Indústria Naval e Offshore brasileira e à ANP. Nas fotos, dois momentos do encontro, com os cumprimentos do Presidente Rocha ao Dr. Décio Oddoni e uma vista geral dos participantes do evento. Na página interna, outras fotos do encontro.
O presidente do SINAVAL, Ariovaldo Rocha, participou nesse dia 14 de fevereiro, como Conselheiro do Conselho de Desenvolvimento Social da Presidência da República (“Conselhão”), de reunião do Grupo de Trabalho do tema Ambiente de Negócios, do qual consta como objeto de estudos e análise, a situação da Indústria Naval Brasileira.
A exigência de conteúdo local não pode ser responsabilizada pela alegação falaciosa que o preço do FPSO é 40% mais caro. As mudanças na política de conteúdo local brasileira vem sendo alvo de acirrada disputa, polarizando posicionamentos divergentes entre o setor de produção de petróleo e gás e a indústria fornecedora de bens e serviços dessa cadeia, entre elas a indústria da construção naval e offshore.
O Ministério Público está atento às discussões da indústria brasileira com a Petrobras, e agora cobra da estatal mais transparência nas suas licitações, recomendando que os Demonstrativos de Formação de Preço, atualmente tratados como sigilosos pela companhia, sejam divulgados.
A batalha do presidente da Petrobras, Pedro Parente, contra o conteúdo local levou a empresa a fazer uma nova investida na justiça contra a indústria nacional, em relação à licitação do FPSO de Libra, alegando que a estatal e o governo estariam tendo um prejuízo de US$ 5 milhões por cada dia de atraso da concorrência, embargada por uma liminar obtida pelo Sinaval. Desse montante, US$ 1,3 milhão seriam da companhia e US$ 3,7 milhões de participações governamentais. A intenção do executivo é seguir adiante com a licitação sem exigência fixa de conteúdo local, já que a estatal tenta junto à ANP um perdão ao descumprimento das exigências do contrato, alegando que os preços para a construção do navio-plataforma no Brasil seriam 40% maiores do que no exterior. O problema é que a Petrobras não esclareceu ao mercado nacional a origem dessa comparação e o Sinaval agora contesta o embasamento para essas afirmações.
A Justiça já está avaliando o agravo apresentado pela Petrobras para tentar cassar a liminar obtida pelo Sinaval, na semana passada, suspendendo a licitação para o afretamento do FPSO de Libra. A petroleira recorreu na quarta-feira (25/1) e, no dia seguinte, a ANP, que também figura como ré na ação, entrou com recurso.
O Clube de Engenharia do Rio de Janeiro entrará como coautor na ação judicial movida pelo Sinaval para impedir a licitação do FPSO de Libra, primeira área de partilha da produção do país, com índices reduzidos de conteúdo local.