A expansão dos estaleiros brasileiros aumentou o número de empregos com carteira assinada de dois mil, em 1999, para mais de 70 mil, atualmente. Um grande esforço de formação de recursos humanos que foi executado pelos estaleiros, que prosseguem formando pessoal, e contou com o apoio dos governos federal, estadual e municipal.
A formação e qualificação de pessoal sempre esteve entre as maiores preocupação do SINAVAL. O objetivo é criação de um nova categoria profissional que tem oportunidade de continuidade no emprego e avanço profissional através da qualificação continuada. Nesses 14 anos se formou a percepção sobre a demanda de pessoal. Ocorreu o aumento de vagas nos cursos técnicos oferecidos por instituições públicas e da iniciativa privada.
Uma atuação conjunto do SINAVAL com a Confederação dos Metalúrgicos, Sindicatos dos trabalhadores e o Ministério do Trabalho e Emprego criou as norma de saúde e segurança especifica para a construção naval. Muitos avanços são necessários para que estaleiros e sindicatos dos trabalhadores possam estruturar seus entendimentos nos acordos salariais com base em metas de produtividade e desempenho. A realidade da competição internacional do setor deve sempre ser considerada.
Nos próximos anos mais 40 mil novos empregos serão necessários para equipar estaleiros que breve iniciam sua atividade. Os estaleiros apontam 24 categorias profissionais necessárias. As que mais demandam pessoal são: soldadores, 9.600 pessoas; chapeador / montador, 6.600; encanador, 4.300; praticante e ajudante, 2.600; rebarbador, 2.500; maçariqueiro, 1.800; mecânicos, 1.500; e contramestres, 1.000. São oportunidade reais de trabalho com demanda em diversas regiões do país.
Ariovaldo Rocha
Presidente do SINAVAL – Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore