Construção naval brasileira na fase de consolidação
Sergio Leal, secretário executivo do SINAVAL, Augusto Mendonça, presidente da ABENAV, Julio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do RJ, na abertura da Navhalshore. (Foto Botelho)
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A 10ª Navalshore – Marintec South America, feira de negócios e conferência sobre a indústria naval, realizada no Rio de Janeiro de 13 a 15 de agosto de 2013, apresentou o cenário da industrial naval brasileira em fase de consolidação. Uma afirmação compartilhada pelos conferencistas que realizaram suas apresentações no primeiro dia do evento.
O presidente da Transpetro, Sergio Machado, ressaltou que a construção naval brasileira já ingressou na fase de desafio pela competitividade, superando a fase da retomada.
O gerente de engenharia e projetos de exploração e produção da Petrobras, Fernando Bortoli Machado informou que existe uma capacidade produtiva de estaleiros em linha com a demanda de construção da Petrobras, o desafio futuro será espaço para reparos e docagens de navios e sondas.
O secretário executivo do SINAVAL, Sergio Leal, apresentou o Cenário SINAVAL sobre as atividades dos estaleiros, que empregavam, em junho de 2013, mais de 73 mil pessoas, destacando as prioridades aprovadas pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) em sua reunião de 2/08/2013, no valor de R$12 bilhões 269 milhões, em 92 projetos.
| CDFMM-Resolução 124 – 6-8-2013 | ||
| Tipo | Quant. | Valor R$ |
| Estaleiros | 6 | 4.485.718.675,65 |
| Apoio marítimo | 27 | 489.983.693,32 |
| Petroleiros | 12 | 1.857.057.880,35 |
| Navios mercantes | 2 | 12.248.154,53 |
| Balsas e empurradores | 37 | 134.209.826,24 |
| Navios sonda | 8 | 10.289.790.998,24 |
| Total | 92 | 17.269.009.228,33 |
O presidente da ABENAV, Augusto Mendonça, que faz sua apresentação hoje, 14/08/2013, mostra que grandes de empresa locais e internacionais manifestam adesão a regra de conteúdo local e investem para atender encomendas geradas pela construção de navios e plataformas offshore.
O secretário de desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno, destacou a ação do Governo do Estado na atração de investimentos para o setor naval, apoiando na indicação de áreas para implantação de indústrias, investindo na implantação de infraestrutura para indústrias fornecedoras ao setor naval e offshore.
O capitão de mar e guerra Paulo Eduardo Meirelles Freire, apresentou o programa de construção de navios para a Marinha Brasileira composto por cerca de 50 navios: fragatas, navios de patrulha oceânicos, navios de apoio logístico, lanchas de patrulha costeira, embarcações de operações fluviais e navios de pesquisa oceanográficos. Estaleiros brasileiros EISA (RJ) e INACE (CE) tem em suas carteiras a construção de navios patrulha.
