Petrobras busca equilíbrio entre demanda e capacidade da indústria, diz Travassos
Diretor avalia que indústria local está pronta para retomada, mas precisará perseguir qualificação e fortalecimento da cadeia de suprimentos. Leia mais
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Associação destacou êxito de projetos de FPSOs no Brasil com a SBM, no estaleiro Brasa (RJ), e a conclusão da FPSO P-76 (foto), na Techint, com preço mais baixo e com conteúdo local acima do exigido. Para conselho de O&G da entidade, itens submersos de exploração e produção atraíram uma grande quantidade de empresas para o Brasil. Leia mais
A Petrobras recebeu a licença de operação do Ibama liberando a produção no navio-plataforma P-77, que está instalado no campo de Búzios, área da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. A licença é válida até março de 2023. A empresa tem por prática colocar as unidades em operação horas após o recebimento da autorização do órgão ambiental.
Refletindo a redução das exigências de conteúdo local, a nova onda de contratações de FPSOs da Petrobras resultará num volume de obras menor no país, na comparação com as encomendas feitas nos últimos anos. A expectativa é que, no melhor dos cenários, as plataformas contratadas desde 2017 ou em processo de aquisição terão cinco módulos brasileiros não necessariamente integrados por aqui.
A plataforma P-76 é uma das unidades que vai ajudar a Petrobrás a alcançar a sua meta de aumento de produção de óleo e gás. O FPSO, hoje no estaleiro de Pontal do Paraná, vai ser entregue pela Techint até o final do ano. O projeto é emblemático por conta do seu alto nível de conteúdo local – 70% -, e representa um símbolo da capacidade da indústria naval brasileira.
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A Techint ainda estuda os destinos possíveis para as estruturas metálicas de uma plataforma do tipo WHP (Wellhead Platform) encomenda pela OSX, empresa em recuperação judicial desde 2013 que pertencia ao grupo EBX, do empresário Eike Batista. A estrutura descontinuada atualmente é de propriedade da Techint e está na unidade offshore da empresa em Pontal do Paraná (PR). Em janeiro de 2016, a OSX informou ao mercado que transferiu as ações das unidades da WHP 1 e 2 para a empresa de engenharia.
A Techint está concluindo, no Estaleiro do Pontal do Paraná, a plataforma P-76 que deverá ser entregue ainda este ano para operar no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A obra é o mais evidente de que as empresas brasileiras são capazes de produzir com eficiência e competitividade.
O FPSO P-76, que será utilizado pela Petrobrás no campo de Búzios III, na área da Cessão Onerosa do pré-sal da Bacia de Santos, está seguindo de vento em popa para sua conclusão no Estaleiro do Pontal do Paraná, da Techint. Aliás, esta obra é a mais evidente conclusão de que as empresas no Brasil são capazes de produzir com eficiência e dentro dos prazos estabelecidos no projeto. Com um alto índice de conteúdo local, a Techint, que está comemorando 70 anos de Brasil e 40 em obras offshore, tem muitos motivos para comemorar.
Techint Engenharia e Construção, que está completando 70 anos, só no mercado offshore, ela comemora 40 anos de atuação. A empresa também está participando da OTC Brasil, no Riocentro. O encontro reúne com algumas empresas que atuam no mercado de óleo e gás, apesar do impacto da crise que o setor atravessa. No ano em que comemora 70 anos de atuação no Brasil, a Techint E&C reforça ao mercado a capacidade da sua Unidade Offshore, localizada em Pontal do Paraná (PR). Uma das poucas unidades offshore no país com estrutura plenamente apta a atender demandas por construção de plataformas flutuantes. O Diretor Comercial, Luis Guilherme Sá, fala sobre a decisão de participar da OTC Brasil: “Queremos mostrar ao mercado que é possível desenvolver no Brasil projetos de conteúdo local com tecnologia de qualidade e prazos eficientes”.