Niterói prossegue como um dos principais centros de construção naval do país. Seus cinco estaleiros principais: Mauá, Vard, Aliança, Brasa e Renave são responsáveis pela geração de 10.607 empregos. Estão nestes estaleiros a capacitação tecnológica para a construção de navios petroleiros e de produtos, navios de apoio marítimo, navios de assentamento de dutos flexíveis, construção e integração de módulos de plataformas e de reparos de navios e sondas de perfuração.
A construção naval, historicamente, é um dos segmentos relevantes da economia local. A demanda por serviços de engenharia e por tecnologias é suprida com o apoio de empresas locais e internacionais e pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Complementam a capacidade de construção de navios e integração de módulos as operações de navios de construção submarina da Subsea 7 e a unidade industrial da Wellstream, uma subsidiária da GE, que produz 270 quilômetros ao ano de dutos flexíveis (flow lines e raisers). Ambas empresas localizadas na Ilha da Conceição.
Este aparato construtivo e de serviços é um fator gerador de empregos de alta qualificação. Oferece oportunidades aos jovens de Niterói numa atividade cuja expansão é anunciada por instituições como a Petrobras e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) que anuncia a licitação do campo do pré-sal de Libra. Considerado o de maior potencial de produção de petróleo.
A integração de ações de governos municipal e estadual e a integração com as universidades oferecem a Niterói oportunidade de ampliar sua importância como polo naval e de serviços, nas atividades de produção de petróleo offshore.
Ariovaldo Rocha
Presidente do SINAVAL – Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore
