A batalha do presidente da Petrobras, Pedro Parente, contra o conteúdo local levou a empresa a fazer uma nova investida na justiça contra a indústria nacional, em relação à licitação do FPSO de Libra, alegando que a estatal e o governo estariam tendo um prejuízo de US$ 5 milhões por cada dia de atraso da concorrência, embargada por uma liminar obtida pelo Sinaval. Desse montante, US$ 1,3 milhão seriam da companhia e US$ 3,7 milhões de participações governamentais. A intenção do executivo é seguir adiante com a licitação sem exigência fixa de conteúdo local, já que a estatal tenta junto à ANP um perdão ao descumprimento das exigências do contrato, alegando que os preços para a construção do navio-plataforma no Brasil seriam 40% maiores do que no exterior. O problema é que a Petrobras não esclareceu ao mercado nacional a origem dessa comparação e o Sinaval agora contesta o embasamento para essas afirmações.