Indústria brasileira pede que Silva e Luna priorize investimentos no país e repense política de preços
O novo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, prometeu durante seu discurso de posse que irá trabalhar para deixar a empresa mais forte, com visão de futuro, respeitando o meio ambiente e a sociedade, além de buscar o equilíbrio entre os interesses de consumidores de derivados e acionistas da estatal. A indústria reagiu bem, de maneira geral, aos recados dados pelo novo líder da petroleira. A expectativa é positiva por conta da formação de Silva e Luna e de seu histórico recente à frente da Itaipu Binacional. Hoje (20), vamos dividir com nossos leitores algumas das impressões e expectativas de entidades ligadas ao setor de óleo e gás sobre o novo presidente da Petrobras. Pelo lado do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o pedido é que a estatal volte a priorizar investimentos no Brasil, trazendo para o país as grandes obras. Já a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro) e a Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) fazem votos para que a empresa siga dando previsibilidade e continuidade em seu plano de negócios. Por fim, ouvimos também o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep), que avalia que o novo presidente tende a continuar com a atual política de preços. Enquanto isso, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) sugere que Silva e Luna repense a fórmula de formação de preços de derivados e reveja sua estratégia de desinvestimentos. A entidade sindical também destacou que o novo presidente abriu a expectativa de maior diálogo com os trabalhadores e o movimento sindical. Leia mais