Setor de navipeças atento a propostas de redirecionamento do FMM para definir atuação
Empresas entendem que segmento não podem abrir mão desses recursos, principal linha de financiamento para projetos navais e offshore.
Empresas entendem que segmento não podem abrir mão desses recursos, principal linha de financiamento para projetos navais e offshore.
A projeção foi feita por André Araújo (Shell), André Clark (Siemens Energy), Luís Henrique Guimarães (Cosan) e Roberto Ardenghy (Petrobras) durante uma live promovida pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).
Para Galhardo é necessário pensar em uma política pública que torne a indústria naval e offshore atrativa para o setor de óleo e gás.
Entidades avaliam que seja necessário assegurar os projetos aprovados e em andamento para a garantia de empregos no pós-pandemia.
Relatório aponta que R$ 29,3 milhões dos recursos foram aplicados ao financiamento de projetos de embarcações nesse período
De acordo com o Sindiporto Brasil, os estaleiros no país vêm construindo rebocadores de classe mundial.
Parte importante das operações nos portos, o segmento de apoio portuário no Brasil construiu nos últimos dez anos 120 rebocadores em estaleiros nacionais.
Atualmente estão sendo discutidos, no Congresso Nacional, dois projetos que interferem diretamente no Fundo da Marinha Mercante (FMM) e no Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Embora com propostas distintas, os projetos reduzem os recursos do FMM e preocupam o setor naval, sobretudo a indústria, conforme afirmou o presidente da Sobena, Luis de Mattos, durante Live realizada pela Revista Portos e Navios
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A indefinição sobre regras ambientais que devem ser adotadas para aposentar milhares de quilômetros de dutos e maquinários lançados no oceano para explorar petróleo tem travado o desmonte de plataformas no País. No início deste ano, uma plataforma da Petrobras que já deveria ter sido desmontada desde o ano passado acabou vazando no litoral carioca.
O futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, é contra o veto à contratação de empresas em recuperação judicial e extrajudicial pelo setor público. Como o Valor informou na segunda-feira, alteração aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados no projeto da nova Lei de Licitações exige que empresas interessadas em participar de licitações demonstrem "aptidão econômica".
A retomada do setor de óleo e gás no Brasil já começa a aquecer o mercado de trabalho neste fim de 2018, depois de anos com redução do quadro de funcionários e fechamento de fábricas. Com o preço do petróleo em alta no mercado internacional — o barril é negociado acima dos US$ 70 — e o calendário de leilões a todo vapor, as empresas do setor já se preparam para a maior demanda de projetos, com a contratação de pessoal e a criação de políticas de retenção de funcionários