Plataforma da Petrobras trazida da China está parada no estaleiro
As duas últimas plataformas de petróleo recebidas pela Petrobras jogam lenha na antiga discussão se é melhor fazer encomendas à indústria nacional ou no exterior.
As duas últimas plataformas de petróleo recebidas pela Petrobras jogam lenha na antiga discussão se é melhor fazer encomendas à indústria nacional ou no exterior.
A Equinor teve negados dois pedidos de adesão às novas regras de conteúdo local instituídas pela resolução 726/2018. As solicitações foram para os blocos ES-M-529 e ES-M-531, ambos da nona rodada, no offshore da Bacia do Espírito Santo.
As áreas técnicas da Antaq estão analisando a adoção de medidas para combater práticas de competição imperfeita no afretamento de embarcações de apoio marítimo. Entre as ações propostas está o aprimoramento de normas e procedimentos para inclusão de barcos na frota das empresas brasileiras de navegação (EBNs).
O governo publicou na quinta-feira (25/10) o decreto que regulamenta o Repetro-industrialização, criando um regime especial de industrialização de bens destinados às atividades de E&P. Para advogados ouvidos pela BE Petróleo, as novas regras estimularão o conteúdo local no setor ao estender os benefícios fiscais a mais elos da cadeia produtiva.
O flotel Safe Concordia, da Prosafe, entrou em operação nesta sexta-feira (26/10) para a Modec. A embarcação está apoiando o FPSO Cidade de Niterói, instalado no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos. A campanha de manutenção prevê também apoio ao FPSO Cidade de Angra dos Reis, em operação do campo de Lula, no cluster de Santos. Ambas estão afretadas à petroleira brasileira.
A retomada de operação da Enseada Indústria Naval, empreendimento localizado no Recôncavo baiano, voltou a ser tratado pelo governo do estado nesta terça-feira (16). O grupo de trabalho, encabeçado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, recebeu ex-prefeitos da região, o presidente do estaleiro, Maurício de Almeida, e parlamentares federais para reforçar as ações coletivas que miram a retomada de operação do setor naval baiano.
São alguns dos temas que estarão sendo discutidos pelos participantes do 27º Congresso Internacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore.
A plataforma P-76 é uma das unidades que vai ajudar a Petrobrás a alcançar a sua meta de aumento de produção de óleo e gás. O FPSO, hoje no estaleiro de Pontal do Paraná, vai ser entregue pela Techint até o final do ano. O projeto é emblemático por conta do seu alto nível de conteúdo local – 70% -, e representa um símbolo da capacidade da indústria naval brasileira.
A Wilson Sons Estaleiros começou a docagem do maior navio já recebido em suas instalações, o oil tanker M.T. Amalthia, que tem 99,6 metros de comprimento e 18,0 metros de boca. A embarcação atua em Santos (SP), desde 2011, como navio abastecedor de combustíveis e está afretado pela Transpetro. A previsão é de que a operação dure entre 10 e 15 dias. Para o diretor-executivo da Wilson Sons Estaleiros, Adalberto Souza, um dos grandes desafios é justamente este prazo curto, dadas as dimensões do navio. O executivo afirma, no entanto, que o estaleiro está pronto para a atividade, que será realizada juntamente com a docagem de outro navio – o Smit Pareci. “Considerando estas duas docagens, já totalizamos 20 operações deste tipo no ano e temos outras três agendadas até o final de 2018”, disse Adalberto Souza.
Há informações ainda não confirmadas no mercado sobre o potencial do segundo poço do Campo de Búzios. As informações são de que a Plataforma P-74 produziu 60 mil barris de petróleo por dia, com vazão estabilizada na casa de 52 mil barris/dia. O site oficial da Petrobras e nem sua agência de notícias ainda não informaram esse feito. Como as fontes gozam de credibilidade, procuramos o geólogo Luciano Seixas, ex-funcionário da Petrobras e um dos mais importantes geólogos do Brasil, para saber sobre essa possibilidade. Estudioso do pré-sal há mais de 12 anos, ele vê que a possibilidade de se produzir tal volume na área de Búzios é perfeitamente plausível, pois os reservatórios e as suas expressões em atributos sísmicos têm algo de excepcional, melhores que os de outras áreas: “Se o número for confirmado teremos aqui, no Brasil, no indomável e endeusado pré-sal, um dos melhores poços do mundo em termos de produtividade, quiçá o maior, e que pertence a área da Cessão Onerosa, com 5 bilhões de barris recuperáveis adquiridos pela Petrobras e na mesma área onde residem os excedentes, algo em torno de 10 bilhões de barris de óleo recuperável potencial.”